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Capítulo 15: Ilusionista Da Morte

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Sacrilégio satírico do homem da barca invisível que cobre a ninharia da vida com o véu acetinado tingido em cravos de sangue, no presídio da identidade pessoal inscrita no reverso da moeda do destino atiçada ao ar aleatoriamente sem nexo…

Alquimista da ode eufemista canonizada na verdade da mentira dissimulada, que deambula vingativamente pelo calvário superficial do elmo de aço psicológico entranhado no âmago cerebral indestrutível…

Ornato violento de expiação carnal mascarada no cepticismo da aparência omnipotente, mergulhada na fonte eutrófica da prognose existencial imbuída na psicomansia do sepulcro terrestre…

Feiticeiro dramaturgo da odisseia gestual teatralizada no refúgio invisível da maquilhagem comovente, representada no bailado hermetista do actor teosófico…


Coreografia artística do ilusionista da morte encenada com a auréola de espinhos envenenados em ódio, engenhosamente camuflada no marasmo do mártir sobrevivente do seu homicídio individual…

Teatralidade e
Ilusão são poderosos agentes
ao serviço de um sujeito
que
precisa de ser mais
do que um simples homem


na mente do seu opositor



Autor da Imagem: Paulo César Em http://paulocesar.eu

Última Transmissão Humana © 2013. Todos Os Direitos Reservados.

2 comentários:

Carla Ribeiro disse...

Saudações! (e antes de mais, desculpa a demora, mas estive com falta de tempo)
Aqui estou eu, para te dizer que adorei mais este texto, um novo mergulho do completamente novo mundo que crias por estes lados. Não há muito a dizer, só que continuo a gostar e que vou ficar à espera da continuação.

Hail and well met!
Carla

Anónimo disse...

Oláaaaaaaaaaaaaa!!!…
É sempre um prazer comentar algo realizado por ti, alguém tão especial, alguém que tanto admiro e valorizo.
No entanto, pelo alto teor qualificativo do teu trabalho, é fácil abstrair-me da inteligência emocional que, telepaticamente, me liga a ti. E, apesar da conotação pejorativa, actualmente, atribuída, ao termo “sofista”, atrevo-me a considerar-te, meritoriamente, um “mestre do sofismo”, na medida em que é impossível negligenciar a habilidade da tua retórica, concentrada num “logos”, recheado de literacia e, recorrendo de forma sábia e estilisticamente, a recursos, como analogias metafóricas, que nos conseguem prender á necessidade de um aprofundamento de conhecimentos. É aditivamente viciante… muito, muito, muito :D
Compreendes-te, também e de forma sábia, o facto de que a imagem pode possuir uma retórica tão ou mais poderosa que o próprio texto, utilizando-a como parte de uma estratégia de comunicação ideológica. Certamente que o factor visual e sonoro fazem fluir muito melhor a tua mensagem.
Parabéns a ti, charme, por tudo o supracitado, e a todos os que contigo colaboram, pois, para além de reconhecerem a tua hegemonia na escrita, souberam dar a este blogue uma qualidade excepcional.

“Quem deseja ter razão de certo a terá com o mero facto de possuir língua”
Goethe

Karla Brasuneka :D

 
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